quinta-feira, 10 de novembro de 2011

ALGODÃO DOCE

Olá a todos! Essa grata experiência aconteceu quinta-feira, dia 18 de agosto, no Recife. Quarenta estudantes surdos da Escola Municipal Pe. Antônio Henrique dividiram a plateia do Teatro Hermilo Borba Filho com a Escola Municipal Edite Braga para ver a encenação Algodão Doce, da Companhia pernambucana Mão Molenga Teatro de Bonecos. Ao todo foram mais de cem educadores, crianças e adolescentes. A tradutora e intérprete Magali Amaral estava radiante com o resultado. “Foi minha primeira experiência com tradução de um espetáculo teatral na Linguagem Brasileira de Sinais. Vinha trabalhando mais com aulas e palestras e fiquei feliz porque dava para ver que os estudantes participavam, compartilhavam e aprenderam muito com o espetáculo”.
Estudandes e atores Algodão Doce 18 ago 2011 006.jpg  Foto 1: Estudantes da Rede Municipal do Recife assitem espetáculo Algodão Doce

Entre as educadoras mais entusiasmadas com a experiência estava Ângela Maria Mendonça, professora da Rede Pública durante vinte e um anos e que atualmente atende as famílias assistidas pelo Bolsa-Escola Municipal. “Fiquei muito emocionada com o espetáculo e comentei com meus colegas  como  a utilização de obras artísticas é importante para o processo de ensino-aprendizagem. A peça trata da Colonização do Brasil de uma forma acessível, criativa e bastante educativa, utilizando três historias que já fazem parte do imaginário infanto-juvenil como é o caso do “Negrinho do Pastoreio e da Comadre Fulozinha”.

 senhores negrinho e maipul 2 Algodão Doce 18 ago 2011 124.jpg Foto 2: Negrinho do Pastoreiro

Simião e filho 2 Algodão Doce 18 ago 2011 061.jpg
  Foto 3: Cena de Comadre Fulozinha: bonecos com 1,90m

Teresa Sato, Diretora de Apoio Social da Secretaria de Educação da Prefeitura do Recife destacou a importância em se promover a inserção cultural dos estudantes: “Tenho certeza que essa apresentação irá contribuir para o aprendizado, pois alunos e escola só tem a ganhar através de atividades culturais de excelente qualidade, como Algodão Doce”.

 Esta não foi a primeira vez que o Mão Molenga atuou para estudantes especiais. “Já realizamos outros espetáculos para surdos da Rede Municipal do Recife, com tradução simultânea e foi uma experiência muito rica pra todos. Em outra ocasião, realizamos apresentações com áudio-transcrição a convite do Sesc-PE, no Festival Palco Giratório, dessa vez para cegos, e foi muito emocionante" destaca a jornalista e coautora do texto Carla Denise.
 Iemanjá e maniulador Algodão Doce 18 ago 2011.jpg Foto 4: Cena de Algodão Doce,
contemplado com o Prêmio Funarte de Teatro Myriam Muniz, em 2010.

Agora é se preparar a despedida... Por enquanto!
Algodão Doce
Termina neste final de semana, dias 20 e 21 de agosto, às 16h30
Local: Teatro Hermilo Borba Filho (Recife Antigo)
Indicação: A partir dos 8 anos

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

PARNAÍBA - UMA OFICINA

Parnaíba!Uma configuração muito especial aconteceu aqui. A oficina foi ministrada para um seleto grupo de nove pessoas, todas com experiência em teatro e muita vontade de aprender. Para ampliar ainda mais as chances de aprendizado a oficina de 8 horas, foi dividida em dois dias o que tornou a experiência menos cansativa.
Um outro fator facilitou ainda mais as chances de sucesso, apresentamos em Parnaíba os dois espetáculos ( O FIO MÁGICO e ERA UMA VEZ)  e todos os participantes estiveram presente.


Desta forma todos puderam comparar o conteúdo da oficina com exemplos recentes observados nas apresentações. Sei que esta configuração foi especial e que nem todos podem estar presentes nos espetáculos. E mais uma vez agradeço a todos pelo esforço deterem ido além. Espero voltar em breve!

terça-feira, 11 de outubro de 2011

FLORIANO - PI

Ao olharmos o mapa do Piauí veremos bem no meio dele, fazendo fronteira com o Maranhão, a cidade de Floriano a 253 km de Teresina. A cidade é banhada pelo Rio Parnaíba, transformando-a num belo cartão postal. No rio está situado o restaurante flutuante, um ícone da cidade.

Foi no teatro Maria Bonita que fizemos, no último 10/10 às 15hs, uma apresentação do espetáculo O Fio Mágico. O teatro é pequeno e com um pouco mais de cuidado seria o sonho de qualquer grupo teatral. O SESC PI empenhou-se em trazer-nos para cá e cuidou de trazer um equipamento de luz compatível com o tamanho do palco. Refletores de led permitiram que os atores não torrassem de verdade naquele calor quase ´causticante, dentro daquele figurino adequado a região polar. Sobrevivemos todos! Afinal estou aqui para contar.

O espetáculo como sempre envolveu a todos, salvo dois pequenos incidentes que tirou um pouco a nossa atenção. O primeiro foi a ilustre presença do reporter Amarelinho ( para conhecer www.reporteramarelinho.com.br ) , inquieto andou pela sala de espetáculo tirando fotos nos primeiros dez minutos de espetáculos. Do palco era estranho ver aquela criatura em pé na frente de todos tirando fotos com flash. Pensei em pedir ajuda a Décuma, mas ao mesmo tempo sabia que ele é uma figura lendária na cidade e qua a platéia provavelmente já estaria acostumada a esse pequeno desconforto. procurei esquecer e ele como eu devia prever saiu da sala deixando-nos à vontade. Quase na metade do espetáculo entrou um grupo de crianças retardatária que realmente atrapalhou a cena. A Nona literalmente chamou a atenção da Décuma pois o zun zun zun foi grande. Ficamos a nos perguntar: o que apreenderam da história aquelas crianças que chegaram tão fora de hora?

As professoras das escolas convidadas, algumas crianças e os integrantes da Ass. Bricantes do Folclore Nordestino ficaram para conversar conosco. Este retorno é bastante positivo para nós. É um momento que refletimos juntos e mostramos com mais detalhes os elementos do nosso espetáculo.

TERESINA - TEATRO 4 DE SETEMBRO

Ao chegarmos em Teresina era quase meia noite. saímos de Boa Vista às 14.30hs, vale salientar. No dia seguinte fomos conhecer o teatro em que nos apresentaríamos. Começaram então as nossas preocupações. O teatro é muito grande, para um público de mais de 500 pessoas, e la tras com dois andares de balcão, que o produtor disse sorriente que estariam lotados. Ora o nosso personagem principal tem menos de trinta centrímetos, qual seria a visão da criança que estaria nos últimos lugares deste imenso teatro?


 Outra coisa que ficamos sabendo é que faríamos duas apresentações seguidas uma ás 9hs e outra às 10hs.  Tarefa impossível já que o espetáculo tem uma hora de duração e necessitamos de pelo menos 20 min para recolocarmos tudo de volta no lugar. E o pior de tudo: ainda não tínhamos notícias do nosso cenário que havia partido de Boa Vista na segunda pela manhã. Precisaríamos montar o espetáculo na véspera ou não conseguríamos apresentá-lo no dia seguinte.



A primeira providência foi garantir que teríamos 3 microfones sem fio e agendamos ao menos a montagem da luz para este dia para viabilizar a apresentação no dia combinado, caso o cenário chegasse tarde da noite, obrigando-nos a montá-lo muito cedo no dia da apresentação. Felizmente o cenário chegou a tempo e às 18hs nos encaminhamos ao teatro. Para nossa surpresa os técnicos do teatro não estavam e toda afinação teve que ser feita no dia da apresentação, causando um atraso de quase meia hora, devido a não agilidade dos técnicos que não pareciam satisfeitos com o trabalho que realizavam e deixando toda a equipe do Mão Molenga num estado de nervos não condizente com o espetáculo.

O Teatro 4 de Setembro lotou. No dia anterior percebemos a agitação das crianças durante um espetáculo e pensaamos que se aquilo acontecesse durante a apresentação de O Fio Mágico, ninguém entenderia nada! Repetindo a dramática apresentação de Criciúma-SC, em que uma turma de adolescentes, num grande teatro também, resolveram atrapalhar e dispersar quem estava por perto.  Foi Mágico mesmo. Todas as seiscentas crianças presentes estavam completamente absorvidas pela história do Gerárd.



A segunda sessão começou muito além das 10hs e que mais nos impressionou foi a quantidade de crianças. Havia duas crianças em cada cadeira em pelo seis das primeiras fileiras. Tudo bem que se preze em levar a cultura e arte para um maior número de crianças, mas é preciso garantir um mínimo de qualidade, conforto e segurança para cada uma delas.

Oficinas









Os assuntos se acumulam. Neste post abro um espaço para falar das oficinas que ocorreram em Boa Vista, Tersina e Floriano. É sempre bom este momento de repasse em que podemos mostrar por outro ângulo o trabalho que realizamos. Se por um lado 8 horas é muito pouco tempo para que possamos ter algo de verdadeiramente consistente em relação a todo conteúdo relativo ao teatro de bonecos, por outro lado 8 horas corridas, mesmo com um intervalo, é muito tempo e por mais movimentada que seja a oficina percebo que em determinado momento, o nível de assimilação vai caindo.

É interessante notar que algumas vezes o nível de expectativa para estes encontros é muito alto. Parte dos integrantes de cada grupo esperam mais do que seria possível em 8 horas. Costumo dizer que essas oficinas tem como objetivo despertar o interesse para o teatro de bonecos, e alertar que esta arte exige dedicação e muito esforço, que as conquistas nesta área não acontece por mágica.
Pude perceber um pouco de frustração misturado com fascínio que os bonecos exercem.
A descoberta de que é praticamente impossível construir um boneco bonito e bem acabado numa oficina de 8 horas causa uma sensação estranha àquele(a)s que acreditam que vieram aprender a fazer bonecos.

Entretanto ao utilizarmos recursos simples como jornal, cordão e/ou fita adesiva e sacolinhas de supermercados, os participantes começam a entender que não é o boneco bonito que faz a mágica acontecer. O jogo do movimento inerente ao boneco, e que vai sendo incorporado pelos participantes é que vai constituindo a mágica dos bonecos.

Em Teresina tivemos um grupo muito grande, mais de trinta pessoas, todas dedicadas ao ensino infantil. No bate papo inicial pude perceber que era desejo de todas a utilização do aprendizado em sala de aula. Não levamos nenhuma fórmula mágica, mas o uso de materias simples, como os acima citados, tornou-se um forte elemento de reflexão para este grupo. "Foi super enriquecedor saber que com um pouco de jornal, matrial que qualquer pessoa pode conseguir, podemos criar um ambiente de descontração e criatividade", diz uma das professoras presente.

De Boa Vista para Teresina um incidente modificou a trajetória da oficina. Parte do material utilizado como recurso didático foi extraviado pela TAM e não chegou ao seu destino. Uma pena que o pessoal de Teresina e Floriano tenham conhecido a minha partner inseparável: a Heleninha. Ela tem um papel fundamental na oficina, mostrar o verdadeiro significado do encantamento no teatro de bonecos.

sábado, 8 de outubro de 2011

IRACEMA -RR


Domingo, 02 de outubro, pegamos a estrada e seguimos para o município de Iracema, para uma unidade do SESC Ler. Desta vez apresentamos o nosso último espetáculo em Roraima, o ERA UMA VEZ. A platéia começou a chegar um pouco depois das 19hs para uma apresentação às 20hs.

Boa Vista

Nem sempre conseguimos fazer novas postagens que a velocidade e frequencia que gostaríamos. Palco Giratório é bom, mas não é nenhuma moleza. Viagens, montagens, apresentações, oficinas, lugares novos, coisas novas pra fazer, tomar conta da vida que ficou lá em Recife, enfim... Mas as coisas e assuntos vão se acumulando e se não agirmos logo com certeza deixaremos escapar aqueles detalhes importantes.
Depois da apresentação de Tepequém (Era uma Vez) apresentamos O Fio Mágico em Boa Vista. A apresentação aconteceu no TEATRO JABER XAUD - SESC Macejana às 20hs. Apesar do horário havia muitas crianças, o teatro lotado reagiu bem às três velhinhas contadoras de história. Sentimo´nos em casa. Ao fim do espetáculo, como é de praxe no Palco Giratório, convidamos a platéia para um bate papo, para conversar sobre o processo de trabalho, contar um pouco da nossa experiência. Sempre deixamos todos à vontade para sair caso não possa permanecer no teatro. Neste momento o Marcondes brinca: "mas se alguém deixou uma panela no fogo e precisar sair, nó vamos entender"!
Para nossa surpresa o bate papo virou festa. As crianças presentes acomodaram-se no palco e o espetáculo continuou. Foi contagiante vê-las examinando cada detalhe do espetáculo, esmiuçando o cenário e a grande mesa relógio onde todos vivenciam a saga do Gerárd.



domingo, 2 de outubro de 2011

Tepequém - Roraima

 Reiniciamos nossas viagens pelo projeto Palco Giratório do SESC. Desta vez faremos a longa viagem de quase dois meses, só retornando a Recife no dia 24/11. Nossa primeira parada foi Tepequém -RR. Saímos de Recife às 6.30h da manhã num vôo da Tam com destino à Brasília e de lá um vôo com escala em Manaus com destino a Boa Vista -RR. Chegamos oito horas depois e fomos recepcionados por Felipo. Almoçamos e seguimos por mais quase quatro horas para Tepequém.
Valeu o esforço como vocês podem ver pelas imagens. O lugar é lindo e fomos muito bem recpcionados. Realmente uma imagem vale mais que mil palavras, postei dez imagens justamente para não falar mais nada. Volto depois!








terça-feira, 23 de agosto de 2011

Espetáculo Algodão Doce realiza espetáculo com tradução em Libras para Rede Pública

Estudantes da Rede Municipal do Recife
assistem espetáculo Algodão Doce
Olá a todos! Essa grata experiência aconteceu quinta-feira, dia 18 de agosto, no Recife. Quarenta estudantes surdos da Escola Municipal Pe. Antônio Henrique dividiram a plateia do Teatro Hermilo Borba Filho com a Escola Municipal Edite Braga para ver a encenação Algodão Doce, da Companhia pernambucana Mão Molenga Teatro de Bonecos. Ao todo foram mais de cem educadores, crianças e adolescentes. A tradutora e intérprete Magali Amaral estava radiante com o resultado. “Foi minha primeira experiência com tradução de um espetáculo teatral na Linguagem Brasileira de Sinais. Vinha trabalhando mais com aulas e palestras e fiquei feliz porque dava para ver que os estudantes participavam, compartilhavam e aprenderam muito com o espetáculo”.
  


Negrinho do Pastoreiro
Entre as educadoras mais entusiasmadas com a experiência estava Ângela Maria Mendonça, professora da Rede Pública durante vinte e um anos e que atualmente atende as famílias assistidas pelo Bolsa-Escola Municipal. “Fiquei muito emocionada com o espetáculo e comentei com meus colegas  como  a utilização de obras artísticas é importante para o processo de ensino-aprendizagem. A peça trata da Colonização do Brasil de uma forma acessível, criativa e bastante educativa, utilizando três historias que já fazem parte do imaginário infanto-juvenil como é o caso do “Negrinho do Pastoreio e da Comadre Fulozinha”.






Teresa Sato, Diretora de Apoio Social da Secretaria de Educação da Prefeitura do Recife destacou a importância em se promover a inserção cultural dos estudantes: “Tenho certeza que essa apresentação irá contribuir para o aprendizado, pois alunos e escola só tem a ganhar através de atividades culturais de excelente qualidade, como Algodão Doce”.

Cena de Comadre Fulozinha:
bonecos com 1,90m
 Esta não foi a primeira vez que o Mão Molenga atuou para estudantes especiais. “Já realizamos outros espetáculos para surdos da Rede Municipal do Recife, com tradução simultânea e foi uma experiência muito rica pra todos. Em outra ocasião, realizamos apresentações com áudio-transcrição a convite do Sesc-PE, no Festival Palco Giratório, dessa vez para cegos, e foi muito emocionante" destaca a jornalista e coautora do texto Carla Denise.


Cena de Algodão Doce


Sinopse
Infanto-juvenil que marca os 25 anos da Companhia Mão Molenga Teatro de Bonecos. Ilustra o doce-amargo da Cultura do Açúcar com três histórias de assombração (Comadre Fulozinha, As desventuras de Ioiozinho e O Negrinho do Pastoreio) entremeadas por canções originais e coreografias inspiradas na tradição de Pernambuco. 

Algodão Doce


Espetáculo infanto-juvenil que marca os 25 anos de trabalho da Companhia pernambucana Mão Molenga Teatro de BonecosAlgodão Doce é uma brincadeira com o doce-amargo da Cultura do Açúcar, seu rico imaginário e suas contradições, ilustrando desde a chegada da cana ao Brasil. Conta três histórias de assombração (Comadre Fulozinha, As desventuras de Ioiozinho e O Negrinho do Pastoreio) entremeadas por canções originais e danças inspiradas na tradição de Pernambuco. Apresenta 20 bonecos com aparência de algodão doce com formas e manipulação em diferentes técnicas. Indicado para pessoas a partir dos 8 anos. 


Este espetáculo foi contemplado com o Prêmio Funarte de Teatro Myriam Muniz – 2010.

domingo, 21 de agosto de 2011

ARRUMANDO AS MALAS NOVAMENTE

Desde maio que demos uma pausa na nossa Jornada no Palco Giratório. Nossa última passagem foi por Cuiabá. Agora retomamos a turné começando por Curitiba, onde nos apresentaremos dia 25/08 no SESC da  Esquina. No dia seguinte embarcaremos para São Paulo para duas apresentações, dias 27 e 28 , no SESC Interlagos às 15hs. Dias 06 e 07 de setembro será a vez de Porto Velho.
Volto em breve!

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Chegando em FEIRA!

Saímos de Campina Grande logo cedo do dia 12/04 e fomos via terrestre para Recife (mais de 3 horas de viagem) direto para o aeroporto. Às 13h estávamos atravessando o portão de embarque e nosso vôo decolou às 13.45h. Saibam todos que a Web Jet não oferece nem um copo d'água, logo que entramos na aeronave somos saudados pelas aeromoças que nos oforecem um cardápio de opções, para serem pagos em DINHEIRO, na hora da compra.
Chegamos em Salvador às 15hs e já estava lá um carro para nos levar à Feira de Santana. Pouco antes das 17hs fomos muito bem recebidos pela Ana Paula no SESC feirense. Conversamos um pouco e ficamos bastante animados por ver tanto empenho de uma equipe que está suando a camisa nessa primeira MOSTRA SESC DE ARTES - ALDEIA OLHOS D'ÁGUA.
À noite fomos ao teatro e ainda na recepção do Hotel Maria Quitéria, conhecemos o pessoal do Grupo Moitará (RJ), a interação foi imediata. Seguimos para o teatro para assistir à apresentação do espetáculo " O Evangelho Segundo São Mateus" do Grupo Delírio Cia de Teatro (Curitiba-PR). Sublime e delicioso espetáculo. Vale conferir http://www.grupodeliriopalcogiratorio.blogspot.com/ .
Seguimos depois para uma pizzaria para jantar e aí a festa começou. O Venício, Fabiano, Erika, Mariana e André do Moitará compartilhou conosco de um delicioso vinho, e claro, tudo regado a um bom papo e pizza da boa servida com presteza pela Dani.
O Fabiano com sua alegria foi o fotógrafo oficial em breve postarei fotos tiradas por ele. Esqueci de pegar seu email , mas isso a gente consegue!
Em seguida juntou-se a nós o pessoal do Grupo Delírio. Pena que foi a última noite deles aqui em Feira, partiram hoje cedo pra Salvador, esperamos que possamos nos encontrar mais adiante, em outras cidades.
E foi a partir deste encontro que decidimos postar em nossos blogs as nossas programações do Palco Giratório. Coisa que farei ainda hoje no fim da tarde, pois agora vou me preparar pra oficina de logo mais.

SESC CAMPINA GRANDE

Chegamos em Campina Grande por volta das 18.30h do domingo dia 10 de abril. Fomos recebidos calorosamente pelo Álvaro e seguimos direto para o teatro. No palco uma equipe prestativa e todo nosso material cênico. Apesar do cansaço da viagem o trabalho fluiu e montamos o cenário muito rapidamente, e em pouco mais de hora e meia estávamos com tudo pronto!
Voltamos no dia seguinte. A equipe da TV Itararé apareceu para uma entrevista.
Às dez horas as crianças chegaram para ver o FIO MÁGICO. O clima era de expectativa festiva. Elas se divertem bastante com o nosso aquecimento. Estamos sempre no palco fazendo alogamento enquanto esperamos o público. Iniciamos o espetáculo "vestindo" as Parcas ( Nona, Décuma e Morta).
As duas apresentações (uma às 10h e outra às 16h) aconteceram com a casa praticamente cheia com um público atento ao espetáculo.
Agradecemos a toda Equipe do SESC Campina Grande pela acolhida que recebemos, desejando que a Mostra Curumim continue cumprindo seu papel por muitos e muitos anos à frente!

FOTOS MAYARA SILVEIRA

sexta-feira, 8 de abril de 2011

PRÓXIMAS VIAGENS

Dia 10 de abril estaremos a caminho das terras paraibanas. Destino: Campina Grande. Estaremos dentro da programação da Mostra Curumim, onde faremos duas apresentações, no teatro do SESC - Campina Grande, do espetáculo O FIO MÁGICO, uma pela manhã e outra  à tarde.
Maiores informações acessar o  www.sesccultural.blogspot.com ou pelo telefone (83) 3341.5800.

De lá seguiremos para Feira de Santana (BA). Nos dias 13, 14 e 15 estaremos ministrando uma oficina de manipulação. No dia 15/04 apresentaremos o espetáculo Era uma Vez  e dia 16 é a vez de O Fio Mágico.
Essa é a nossa primeira passagem por Feira de Santana. Em 2006 participamos do Palco Giratório com os espetáculos BABAU e A CARTOLA ENCANTADA, mas apresentamo-nos apenas em Salvador.

Para nós é muito importante essa possibilidade de atingir outros públicos, principalmente quando este público está longe dos centros, que já possuem uma vasta programação cultural. Em breve traremos mais notícias do Mão Molenga no Palco Giratório 2011. Até Breve!

quarta-feira, 6 de abril de 2011

PALCO GIRATÓRIO 2011

Começamos nossa jornada! Fortaleza a nossa primeira parada.
Dias 04 e 05 de abril estivemos no Teatro SESC Emiliano Queiroz para as apresentações dos espetáculos ERA UMA VEZ e o FIO MÁGICO respectivamente.
A experiência de mostrar nosso trabalho pra uma platéia diferente, de um outro lugar, é bem significativo.
O Palco Giratório 2011 está sendo o nosso presente de 25 anos de atividades.
Colocaremos aqui nossas impressões sobre tudo que vivenciarmos durante esta jornada.
Aos poucos, com carinho e atenção.
Prestando atenção aos detalhes e situações que ás vezes aparentam óbvias

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

HISTÓRICO DA COMPANHIA E CONTATOS

Mão Molenga Teatro de Bonecos é  uma companhia especializada em bonecos e formas animadas. Começou seu trabalho no teatro em 1986 e em vídeo a partir de 1988. Seus trabalhos mais recentes para TV são a participação nas campanhas do Festival Sesi Bonecos realizadas para o Nordeste, em 2008 e 2004, e para a Região Centro-Oeste em 2005. Também participou dos 30 episódios sobre história do Páis da série Brasil 500 Anos, realizada pela Massangana Multimídia, produtora vinculada à Fundação Joaquim Nabuco (PE), para a TV Escola / MEC. Em teatro, sua última montagem foi Babau (2006) que realizou turnê nacional no mesmo ano no Projeto Palco Giratório (Sesc) e em 2007 e este ano no Festival Sesi Bonecos do Mundo.
Os espetáculos do Mão Molenga vem sendo realizados em escolas, casas de espetáculo, centros comerciais e espaços públicos como praças e feiras. Já montou 16 peças com texto original, sendo premiado no Festival de Humor da Cidade do Recife com o texto "A escolha de Sufia" e a "A Cidade da Alegria". Vem trabalhando com entretenimento e temas educativos como saúde mental, higiene, segurança no trânsito, segurança no trabalho e preservação do meio-ambiente. Já atuou em eventos e/ou campanhas da Secretaria de Educação do Recife, Fundação de cultura Cidade do Recife, DETRAN, Secretaria de Justiça de Pernambuco, Secretaria de Saúde do Estado / FUSAM, Centro Eulâmpio Cordeiro, Centro de Educação da Universidade Federal de Pernambuco, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Fundação Oswaldo Cruz/Universidade de Pernambuco-UPE, Secretaria de Saúde de Moreno, Diário de Pernambuco/ Programa Leitor do Futuro, Indústria de Máquinas Piratininga /Grupo Votorantim, Indústria White Martins, Prefeitura de Moreno (PE), Prefeitura Municipal de Diadema (SP), Governo Federal/ Governo de Fernando de Noronha (1988) entre outras instituições
Vem participando de vídeos para outras produtoras e instituições públicas e privadas, entre elas TV Jornal/ SBT, REC Produções (Museu do Estado), TV Viva,  Etapas Vídeo, Center Vídeo, R-TV Produções, Espia-Vídeo, Auçuba / Unicef, Origem, Fundação Oswaldo Cruz/ Universidade de Pernambuco-UPE, Secretaria de Saúde de Moreno, Diário de Pernambuco/ Programa Leitor do Futuro, Ministério Público, Banorte, Maga Vídeo e entre outras.
A experiência acumulada em 25 anos de atuação conjunta em vídeo e teatro é acrescida do trabalho pessoal de cada participante do grupo que conta Fábio Caio, bonequeiro, ator e  arte-educador; Marcondes Lima, arte-educador com mestrado em teatro, ator, diretor, cenógrafo e figurinista; Carla Denise, atriz-manipuladora, jornalista e documentarista que vem criado textos educativos para vídeo, rádio e teatro; Fátima Caio, atriz-manipuladora e psicóloga.

Contatos: maomolenga@hotmail.com; carladenis@gmail.com; fabiocaio@hotmail.com. Cels. Carla Denise 81 | 9133.7289 - Fábio Caio 81 | 9959.1996

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

O FIO MÁGICO

O Fio Mágico é a história de Gérard, um menino impaciente que recebe o dom de adiantar o tempo manipulando o fio de sua própria vida. A ação acontece na primeira metade do século XX.

A encenação utiliza máscaras e bonecos em diferentes técnicas como recortes, fantoches e manipulação direta para contar uma parábola sobre o tempo e a importância de vivermos e aprendermos com todos os momentos. O espetáculo tem direção musical de Henrique Macêdo, direção geral de Marcondes Lima, autoria de Carla Denise e é produzido pelo Mão Molenga, grupo recifense que há 25 trabalha com bonecos e formas animadas em teatro e vídeo.