terça-feira, 23 de agosto de 2011

Espetáculo Algodão Doce realiza espetáculo com tradução em Libras para Rede Pública

Estudantes da Rede Municipal do Recife
assistem espetáculo Algodão Doce
Olá a todos! Essa grata experiência aconteceu quinta-feira, dia 18 de agosto, no Recife. Quarenta estudantes surdos da Escola Municipal Pe. Antônio Henrique dividiram a plateia do Teatro Hermilo Borba Filho com a Escola Municipal Edite Braga para ver a encenação Algodão Doce, da Companhia pernambucana Mão Molenga Teatro de Bonecos. Ao todo foram mais de cem educadores, crianças e adolescentes. A tradutora e intérprete Magali Amaral estava radiante com o resultado. “Foi minha primeira experiência com tradução de um espetáculo teatral na Linguagem Brasileira de Sinais. Vinha trabalhando mais com aulas e palestras e fiquei feliz porque dava para ver que os estudantes participavam, compartilhavam e aprenderam muito com o espetáculo”.
  


Negrinho do Pastoreiro
Entre as educadoras mais entusiasmadas com a experiência estava Ângela Maria Mendonça, professora da Rede Pública durante vinte e um anos e que atualmente atende as famílias assistidas pelo Bolsa-Escola Municipal. “Fiquei muito emocionada com o espetáculo e comentei com meus colegas  como  a utilização de obras artísticas é importante para o processo de ensino-aprendizagem. A peça trata da Colonização do Brasil de uma forma acessível, criativa e bastante educativa, utilizando três historias que já fazem parte do imaginário infanto-juvenil como é o caso do “Negrinho do Pastoreio e da Comadre Fulozinha”.






Teresa Sato, Diretora de Apoio Social da Secretaria de Educação da Prefeitura do Recife destacou a importância em se promover a inserção cultural dos estudantes: “Tenho certeza que essa apresentação irá contribuir para o aprendizado, pois alunos e escola só tem a ganhar através de atividades culturais de excelente qualidade, como Algodão Doce”.

Cena de Comadre Fulozinha:
bonecos com 1,90m
 Esta não foi a primeira vez que o Mão Molenga atuou para estudantes especiais. “Já realizamos outros espetáculos para surdos da Rede Municipal do Recife, com tradução simultânea e foi uma experiência muito rica pra todos. Em outra ocasião, realizamos apresentações com áudio-transcrição a convite do Sesc-PE, no Festival Palco Giratório, dessa vez para cegos, e foi muito emocionante" destaca a jornalista e coautora do texto Carla Denise.


Cena de Algodão Doce


Sinopse
Infanto-juvenil que marca os 25 anos da Companhia Mão Molenga Teatro de Bonecos. Ilustra o doce-amargo da Cultura do Açúcar com três histórias de assombração (Comadre Fulozinha, As desventuras de Ioiozinho e O Negrinho do Pastoreio) entremeadas por canções originais e coreografias inspiradas na tradição de Pernambuco. 

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